Desertos por escrever
Despertam-me
os vivos e a chuva.
O latejar ardente de cansaço eclodido
repousa arfando
na tua mão,
o peso morto e mirrado
que habita no teu peito
não é pedra,
é coração.
Profetizo as palavras
na pausa de um suspiro,
quando à vida as vidas viro
percorrem tempos e alentos
os momentos angulares,
julgando serem infinitos
são apenas da noite,
esgares.
Tenho-te no centro do que não sou,
augúrios e angustias
e desertos por escrever,
ouço badalos nas montanhas
dos meus olhos a percorrer,
será ali que estou?
Os medos afugentam nuvens
e pessoas,
dilaceram pastos
bastos,
cerro os dias e sorrio
enquanto semeiam temor
e um amanhecer atiçado.
Eu não sou pastor,
sou cajado...
os vivos e a chuva.
O latejar ardente de cansaço eclodido
repousa arfando
na tua mão,
o peso morto e mirrado
que habita no teu peito
não é pedra,
é coração.
Profetizo as palavras
na pausa de um suspiro,
quando à vida as vidas viro
percorrem tempos e alentos
os momentos angulares,
julgando serem infinitos
são apenas da noite,
esgares.
Tenho-te no centro do que não sou,
augúrios e angustias
e desertos por escrever,
ouço badalos nas montanhas
dos meus olhos a percorrer,
será ali que estou?
Os medos afugentam nuvens
e pessoas,
dilaceram pastos
bastos,
cerro os dias e sorrio
enquanto semeiam temor
e um amanhecer atiçado.
Eu não sou pastor,
sou cajado...
Comentários
Cumps
Diz tudo. O amor sempre nos conduz a alma.
Cumprimentos
Um deserto tem sempre tanta Vida!
Bjs de Luz*