A linha da minha vida

Os sulcos crus que me temperam a pele
e a alma,
o ruído de vida
e faces novas
a descoberto,
um silvo que me rasga o sorriso
em flocos de vapor
e neblina.

A cor das cores
maior que uma Primavera,
o prateado ondular de um rio
num passeio agreste
da vida por um fio.

Chegou e partiu
num local deserto e ermo,
que me mova o carril
e a travessa
que me acalma o sonho,
sem ter por onde partir
serei morto
e perfilhado dos montes e fragas,
sem a certeza da cadência
de um relógio a rugir,
morrerá em mim qualquer curva que há-de vir.

Serão de meus olhos a saída,
a face crua
e a alma nua,
porque a linha da minha vida
não é minha,
é Tua…

Comentários

São disse…
Gostei do poema. Espero ler mais!

Feliz semana.
Anónimo disse…
Um lindo poema para começar uma bela semana! :D
Beijos *.*
Ana disse…
Olá!

É sempre bom passar por aqui... e ler os teus belos poemas!

Boa semana e fica bem! :-)
Anónimo disse…
Lindo! Sempre bom ler os teus poemas....

beijinho
São disse…
Vim reler.
Saudações.
Olinda disse…
É nossa, então. :-)
Anónimo disse…
amei o poema principalmente o final tá divinal
PARABÉNS
passa pelo paixoes
bjo
carla granja
Olá querido Miguel belíssimo poema... Adoreiiiiiiiiiiiiiii
Beijinhos de carinho,
Fernandinha
Titá disse…
Lindo!Genial


Um beijo
Serenidade disse…
O amor como linha que nos vai guiando:)

Serenos sorrisos

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