Cat e golias
Dou por mim a pensar (hoje concedo-me a este luxo) e a escrever um pouco aqui, no blog.
Não consigo deixar de tentar perceber porque razão (e para onde) estamos todos a correr... Não consigo, por muito que me esforce. Visto de fora, o panorama actual é engraçado, somos formiguinhas ordeiras, correndo sem saber para onde, basta uma começar a correr numa direcção e todas as outras seguem... Mas o que pretendemos atingir? Qual a finalidade?
Hoje de manhã passei por uns putos a caminho da escola... Fez-me recordar os meus tempos de garoto, onde havia tempo para achar engraçado uma nova espécie de aranha ou tentar perceber se o poço recém-descoberto era muito fundo.
Ainda consigo emocionar-me a ver um luar como o de ontem, tentar contar quantas vezes abana a Farrusca o rabo por minuto, ver as nuvens como hoje de manhã, numa tonalidade sem tom e imaginar-me saltar de uma em uma até chegar ao Sol...
Entrar no trânsito é uma aventura, a estrada transforma-se facilmente em local de agressivida, ostentação, prioridade, buzinões, palavrões e outros ões... É difícil, muito difícil, encontrar alguém a cantar no carro, a sorrir, sem estar a ranger os dentes, a esbracejar, a espumar...
Depois, bem, depois a imposição do stress negativo (porque existe o stress positivo), o cutucar o gado com o pau, mentir, olhar de soslaio para a etiqueta da camisa...
Quem, mas quem consegue ser quem é?
Olhem, bom fim-de-semana!
Não consigo deixar de tentar perceber porque razão (e para onde) estamos todos a correr... Não consigo, por muito que me esforce. Visto de fora, o panorama actual é engraçado, somos formiguinhas ordeiras, correndo sem saber para onde, basta uma começar a correr numa direcção e todas as outras seguem... Mas o que pretendemos atingir? Qual a finalidade?
Hoje de manhã passei por uns putos a caminho da escola... Fez-me recordar os meus tempos de garoto, onde havia tempo para achar engraçado uma nova espécie de aranha ou tentar perceber se o poço recém-descoberto era muito fundo.
Ainda consigo emocionar-me a ver um luar como o de ontem, tentar contar quantas vezes abana a Farrusca o rabo por minuto, ver as nuvens como hoje de manhã, numa tonalidade sem tom e imaginar-me saltar de uma em uma até chegar ao Sol...
Entrar no trânsito é uma aventura, a estrada transforma-se facilmente em local de agressivida, ostentação, prioridade, buzinões, palavrões e outros ões... É difícil, muito difícil, encontrar alguém a cantar no carro, a sorrir, sem estar a ranger os dentes, a esbracejar, a espumar...
Depois, bem, depois a imposição do stress negativo (porque existe o stress positivo), o cutucar o gado com o pau, mentir, olhar de soslaio para a etiqueta da camisa...
Quem, mas quem consegue ser quem é?
Olhem, bom fim-de-semana!
Comentários
Bom fim-de-semana!
Beijos *.*
Abraço e bom fds do Mário Almeida
Bjs
Excelente momento que me proporcionaste. Eu entendo, e sinto, essa importância de amar e compreender as coisas simples que são, afinal, as grandes coisas da vida. O mal está quando a pressa nos impede de ver o que nos rodeia.
Um abraço
Cadinho RoCo
Beijinhos de carinho e ternura.
Fernandinha
Que grande momento de verdade aqui está...
Hoje em dia...raras são as pessoas que param para pensar, raras são as pessoas que param para olhar para o que pede esmolas...não há tempo...é o que elas dizem...
Penso que não é uma questão de tempo, penso que é a questão de utilizar todo o tempo para viver a revolta que existe dentro de cada um.
beijo
cump.
Gostei
um beijinho
Saudações amigas
:) continuação
Abraço do Zé
trabalham para o pó e para o vento".
Jorge Luís Borges
Seria bom que todos nossos lembrássemos que tudo é efeméro e que a correria fosse no sentido da construção.
Um abraço