Não há duas sem três

O tempo sabe a Natal, mas o quotidiano não tem sabor, é igual a todos os outros dias, um a seguir ao outro, sem nenhum existir, exceptuando o momento actual.

Escrevo num intervalo para beberricar um pouco de chã (tenho que diminuir ao café), tenho a chávena da thermos à minha frente e o calor que emana dá-me sono (isto e o facto de estar a dormir pouco). Não tenho qualquer motivo aparente para escrever, tirando o facto de ainda não ter saído do escritório, nem para sentir se a maresia chega aqui ou se de facto o quotidiano sabe a Natal.

Não, tudo igual... E eu ali atrás de uma nuvem a olhar para mim mesmo.

Comentários

Silvia Madureira disse…
Mas...tens um mundo à tua espera...fora do escritório.

Já imaginaste quanta solidão rodeia actualmente jovens e idosos?

Já pensaste o que seria sair do escritório sem uma Ana, sem uns pais e entregar-se ao bar mais próximo?

Este filme é dos nossos dias.

Quanto ao café...nunca tomei porque tira o sono...tenho vivacidade demais...uma vez um médico a brincar disse que tinha um adiantamento mental. Quero fazer tudo de uma vez e saber o que vem a seguir...sou ansiosa demais para café.

beijo e o Natal já não é como aquele que conheces bem e qualquer dia descreves.

beijo
MS disse…
so do I... so do I... e o mar ali tão perto :((

bjs
Zé Povinho disse…
O mundo está cá fora e o sol, pelo menos por aqui, surge timidamente entre as nuvens.
Gostei bastante do EXCLUÍDO postado mais abaixo, que não pude deixar de ler.
Abraço do Zé
Anónimo disse…
Quando estiveres com a tua família vais sentir todo o espírito de natal! :D
*.*
Silvia Madureira disse…
Tentei ouvir o vídeo do post anterior mas estou com problemas ao nível do computador...mas do que pude ouvir...e pelas tuas palavras:


esta foi a tua apresentação de sonho, no qual não faltou um único detalhe que não valorizasse ainda mais o que escreves. Sem dúvida...foi bem estruturada, bem pensada e quando se tem amigos e que cantam bem...ainda melhor.

beijo

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