Excluído
Veste-me de sonho
a vida
que o frio faz,
não,
não é para ti que olho,
mas para o deserto
que o teu olhar ausente me traz.
As mãos que pendem da vida,
na vida que sorriu
vida frias,
como as minhas mãos
vazias...
Sonhos
e barcos
e aviões de papel,
amigos
e estrelas cadentes
que pendem do vazio,
frio,
quantos mundos cabem ainda
numa só folha de papel?
Pariu-me o mundo
aqui neste muro,
sozinho.
Vive-me
nos olhos do que serei,
veste-me de carinho...
(fotografia de Norberto Valério)
a vida
que o frio faz,
não,
não é para ti que olho,
mas para o deserto
que o teu olhar ausente me traz.
As mãos que pendem da vida,
na vida que sorriu
vida frias,
como as minhas mãos
vazias...
Sonhos
e barcos
e aviões de papel,
amigos
e estrelas cadentes
que pendem do vazio,
frio,
quantos mundos cabem ainda
numa só folha de papel?
Pariu-me o mundo
aqui neste muro,
sozinho.
Vive-me
nos olhos do que serei,
veste-me de carinho...
(fotografia de Norberto Valério)
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