As...

As tua mãos,
as mesmas que embalam o meu sonho,
pousam nos meus ombros
caídos.

As mãos mirradas
e a letra pequena,
saída agora do ventre materno
que é o medo
de ter coragem.

As palavras
plantadas
na terra fértil do pensamento,
os sussurros
que dão voz ao inaudito
em poemas
improváveis.

As futilidades,
as guerras esgrimidas em batalhas não lutadas
no luto
do teu dia.

As noites,
as noites de rumores,
as noites de suores,
as noites que sorvo,
os amores...

As sombras escondidas
que me doem.

As estrelas fugazes
que me constroem...

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