Winter's at my door
Nevava,
fazia frio
como os olhares escuros
de corpos
sem gente lá dentro.
O primeiro abrigo ocupava um vazio
opaco
e bafiento,
as histórias colavam-se aos dedos
e rezavam baixinho
expiando os seus medos.
Não te alcançam
ou tocam,
o hiato entre olhares e mãos é longo,
chama-se dor
e tem nas sombras
e trevas
a sua cor.
A noite traz, sempre, algum amigo
nas gotas do orvalho,
aquelas que se confundem
com os teus olhos molhados
de solidão,
cansados de esperar
e correr
ao encontro de um sereno
turbilhão.
fazia frio
como os olhares escuros
de corpos
sem gente lá dentro.
O primeiro abrigo ocupava um vazio
opaco
e bafiento,
as histórias colavam-se aos dedos
e rezavam baixinho
expiando os seus medos.
Não te alcançam
ou tocam,
o hiato entre olhares e mãos é longo,
chama-se dor
e tem nas sombras
e trevas
a sua cor.
A noite traz, sempre, algum amigo
nas gotas do orvalho,
aquelas que se confundem
com os teus olhos molhados
de solidão,
cansados de esperar
e correr
ao encontro de um sereno
turbilhão.
Comentários
Perdidos no mundo
Não encontram um poiso
Não encontram a dignidade
Mas...eu acredito
que esses olhos vão ver
não só o que te rodeia
Mas o que está dentro de ti
e que tu próprio não conheces
P.s. este poema é simples, fala de uma realidade comum nos nossos dias , é de fácil entendimento para o comum leitor. Eu gostava de ser "analista de poemas" existe esta ocupação?
beijo