Hold me

Tombaste quando o vento amainou,
as vozes ameaçaram
em tom de medo
e segredo,
nos dias azuis
a ânsia de ser o espelho
de outras faces,
saberás tu que a ignorância que plantas
na sementeira da vaidade
tem gosto a vermelho
sangue
vivo?

Os corpos que empurras
contra o calor
da saudade
têm fome de amar,
exibem a desnuda pele
e saliências
que desconheces existirem,
o culto que regrides
em tardes sentadas são sonetos
e poemas
que não agradeces,
apenas te entregas ao devaneio
de sentir o amor
contra o teu seio.

Comentários

Anónimo disse…
Que poema tão bonito! :)

Boa semana! *.*
Silvia Madureira disse…
Miguel:

Fica o convite para visitares a primeira postagem deste blogue inaugurado hoje. Irá ter textos meus...eu sempre gostei de escrever mas...acho que agora está a salientar-se mais esse lado. Desculpa não ler o teu texto mas não consigo...
http://s-o-s-miseria.blogspot.com/
Serenidade disse…
Mas... não deverá ser o AMOR o grande motor do Universo?
:)

Serenos sorrisos
susana disse…
Lindo e muito terno este poema!
Então como vai a venda do teu livro?? Está a correr bem! Esperemos que sim!
beijinjos miss
Titá disse…
Fiquei perdida e envolvida nas tuas palavras, ternura e sensibilidade.
Obrigada por este momento
Um beijo e um bom dia para ti
Gosto deste poema.
Sinto que nele falas daquele lado cruel do amor... há o lado que ama e o lado que se deixa amar...
E é assim que muitos entendem o amor, deixando-se amar...
*
Anónimo disse…
tao lindo o poema k acabei de ler k nem o vou comentar para nao o estragar ,amei :)
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*´¨) мιℓ вєιנoѕ♥*♥
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(¸.•´ (¸.•` **♥*♥ bjos e boa semana
carla granja

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