Noites claras
Era invisível
o fio
fino
da mão que me manietava,
galopava de estrela em estrela
e caderno em caderno,
para quem o oscilar
da saudade
fosse foice
que rasga a seara a despontar.
Enquanto te escrevem
e violentam
as faces que ofereceste,
sento-te no meu joelho
e conto-te
histórias
e dias
que vivi, mas não sei onde as guardo.
Sei-te em mim
e em ti as noites claras
que se penduram nos meus olhos.
Choro-te só, assim,
quando me beija o vento e tu páras,
para me semeares (passados) sonhos.
o fio
fino
da mão que me manietava,
galopava de estrela em estrela
e caderno em caderno,
para quem o oscilar
da saudade
fosse foice
que rasga a seara a despontar.
Enquanto te escrevem
e violentam
as faces que ofereceste,
sento-te no meu joelho
e conto-te
histórias
e dias
que vivi, mas não sei onde as guardo.
Sei-te em mim
e em ti as noites claras
que se penduram nos meus olhos.
Choro-te só, assim,
quando me beija o vento e tu páras,
para me semeares (passados) sonhos.
Comentários
Bjs desarrumados