Desfolhada de noites
Folheei-te tantas vezes que sou mais livro
nas tuas palavras.
Desfolho-te pleonasticamnte,
folha a folha,
e cubro-me com sonetos.
Tricoteio um Sol num céu azul
com os teus parágrafos,
pinto-lhes o vento frio
das manhãs de Inverno
que sopra ao virar da tua lombada.
Deixo que o sono venha
e me alcance,
sem eu reparar,
quando nas minhas mãos moram letras perdidas,
saltadas
das tuas folhas
que fazem minha redoma.
Nunca te pertenceram,
adormeceram
nos dedos
e acordaram
quando friccionadas em veneração
(quem és, espécie de ilusão?)
às palavras invisíveis,
que agregam e escondem os olhares
sem dono.
nas tuas palavras.
Desfolho-te pleonasticamnte,
folha a folha,
e cubro-me com sonetos.
Tricoteio um Sol num céu azul
com os teus parágrafos,
pinto-lhes o vento frio
das manhãs de Inverno
que sopra ao virar da tua lombada.
Deixo que o sono venha
e me alcance,
sem eu reparar,
quando nas minhas mãos moram letras perdidas,
saltadas
das tuas folhas
que fazem minha redoma.
Nunca te pertenceram,
adormeceram
nos dedos
e acordaram
quando friccionadas em veneração
(quem és, espécie de ilusão?)
às palavras invisíveis,
que agregam e escondem os olhares
sem dono.
Comentários
:)
*.*
Muito bom
Gostei imenso de estar aqui!
Escreves muito bem.
Beijo Silencioso
As palavras são mágicas...quantas vezes chorámos ao ler um texto? Quantas vezes sonhamos com as personagens de uma história? Quantas vezes verificámos que uma palavra pode ser fatal? Neste jogo de palavras devemos deixar que estas nos toquem, nos acalmem, nos acarinhem...e nos levem de novo para a vida depois deste voo...que tive agora.
Um abraço
Bjs desarrumados de adc
http://poemasdesarrumados.blogspot.com
O que dizer? Escreve sempre, mais e mais...
Beijos, Princesa
Nas manhãs da vida, sorrirão para ti... chorarão contigo... serão o teu "album de fotografias" do coração