Areal

A luz pousava-te nas mãos
ainda antes de seres dia,
enquanto eu era noite
os teus olhos eram como vida
que me sorria.

Tenho saudades de não ter,
o encanto desmistificado
da neblina
sob o teu ser.

Comentários

Anónimo disse…
Olá
Gostei mesmo da simplicidade e da beleza deste poema.
Boa quarta feira para ti e parabens pelo teu blog, está bonito. Bj
david santos disse…
Belo!
Não é fácil construir este tipo de poema. Esta uma das partes da poesia que mais gosto: a simplicidade e a fuga à métrica e à rima.
Este tipo de pesia fala às pessoas. Diz-nos sempre algo sem termos que recorrer a regras que muitas vezes só atrapalham e não dizem nada.
Muitos parabéns, Miguel, adorei o teu trabalho e estilo.
Até sempre.

David Santos
Paulo disse…
Os poetas têm sempre uma "neblina perfumada do quotidiano". Essa "fantasia", pore vezes, cria um facetado espelho onde nos revemos sempre magnificamente favorecidos.
Assim - longe da realidade - os sonhos ganham asas que não dominamos e, por isso, caminhamos perdidos no "abraço" do poeta.
Abraço
Paulo
Anónimo disse…
Gostei imenso deste pequeno poema!
Lindo mesmo! :)
*.*
Silvia Madureira disse…
Olá:

A poesia é mágica assim como as histórias de encantar...existem bruxas, fadas boas,animais que falam...tudo aquilo que nos deixa voar é bom, porque por vezes viver com os pés "colados" à terra faz com deixemos de acreditar nas fadas boas da nossa vida.

Beijos
Anónimo disse…
Gosto muito de te ler..
Muito sentido.. muito profundo!

Lindo!

Um beijo e o blog do paizinho? Falta de tempo?

Um beijinho

=^.^=
Anónimo disse…
Estás cada vez mais apurado!
Fantástico este poema! (mais este)
Bjs
Anawîm disse…
belíssima luz
mãos
dia
noite
olhar
sorriso
... nesse areal encantado das palavras

abraço grande para ti...

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