Uma noite de Primaveril Inverno
Pouso a caneta com carinho, deslizo para baixo dos sonhos e cubro-me com as folhas deste caderno, encosto a cabeça a sorrisos que vi nascer e, então, adormeço. E noite calada murmura-me mundo distantes e abraços quentes, sons abafados que gritam agrilhoados ecoam em becos, secos, de gente e de vida. A ilusão faz-me companhia, caminha a meu lado, dá-me a mão e pede que sorria, mas agora que, felizmente, a noite chega, já os meus sorrisos partiram presos a um qualquer colorido balão, cheio com fantasia…