Momentos
O processo que me leva a escrever é, na maioria das vezes, curioso e divertido.
Como usual, mais agora que em alturas anteriores, passo grande parte das viagens para o trabalho a fotografar movimentos de corpos humanos com um pouco de alma dentro.
Vou pacatamente sentado no autocarro e sinto “algo” (há quem lhe chame intuição, mas eu chamo-lhe “coisa”), uma coisa, que me faz ficar alerta.
Pouco depois sei o porquê do “alerta”, alguém entra no autocarro ou passo por algum local onde está alguém ou algumas pessoas.
O que acontece a seguir é fruto apenas da minha realidade, senta-se uma pessoa, um corpo, eu olho e vejo um filme, um episódio daquela(s) vida(s) e um pequeno ponto luminoso chama-me à atenção, “escreve-me”, pede ele, e eu guardo-o na mente, um local mesmo atrás dos olhos, para que possa ver o que eu vejo enquanto está comigo.
Depois chego a casa, abro este caderno e começo a escrever, e eis que chego ao processo de escrever que mencionei no início deste text(it)o, demoro um pouco, à espera que os vários pontos luminosos, que se acumularam nos meus olhos, decidam qual deles é o primeiro a saltar para o papel.
Durante momentos baila à minha frente, na folha, mas acaba por diluir-se entre letras e palavras, não sem antes esboçar um sorriso e dizer “obrigado”.
Como usual, mais agora que em alturas anteriores, passo grande parte das viagens para o trabalho a fotografar movimentos de corpos humanos com um pouco de alma dentro.
Vou pacatamente sentado no autocarro e sinto “algo” (há quem lhe chame intuição, mas eu chamo-lhe “coisa”), uma coisa, que me faz ficar alerta.
Pouco depois sei o porquê do “alerta”, alguém entra no autocarro ou passo por algum local onde está alguém ou algumas pessoas.
O que acontece a seguir é fruto apenas da minha realidade, senta-se uma pessoa, um corpo, eu olho e vejo um filme, um episódio daquela(s) vida(s) e um pequeno ponto luminoso chama-me à atenção, “escreve-me”, pede ele, e eu guardo-o na mente, um local mesmo atrás dos olhos, para que possa ver o que eu vejo enquanto está comigo.
Depois chego a casa, abro este caderno e começo a escrever, e eis que chego ao processo de escrever que mencionei no início deste text(it)o, demoro um pouco, à espera que os vários pontos luminosos, que se acumularam nos meus olhos, decidam qual deles é o primeiro a saltar para o papel.
Durante momentos baila à minha frente, na folha, mas acaba por diluir-se entre letras e palavras, não sem antes esboçar um sorriso e dizer “obrigado”.
Comentários
Gostei!
*.*
Sereno sorriso colorido.
Bjokas com carinho