Caronte's sons
Vestia de preto
a noite
quando morreu nos meus olhos.
As escadas cadentes
acompanham o ritmo das sombras
e sorriem,
os ruídos do silêncio ficam impunes
enquanto os punhos,
cerrados em raiva,
adormecem os sonhos
no ameno travo do malte.
A distância,
feliz,
recolhe-se à falsidade
verosímil
que amputa o horizonte,
para que os que nascem na barca
sejam os filhos da vida
perfilhados por Caronte.
Petrifica-me a mão que não vejo,
porque morreu-me nos olhos
o desejo...
a noite
quando morreu nos meus olhos.
As escadas cadentes
acompanham o ritmo das sombras
e sorriem,
os ruídos do silêncio ficam impunes
enquanto os punhos,
cerrados em raiva,
adormecem os sonhos
no ameno travo do malte.
A distância,
feliz,
recolhe-se à falsidade
verosímil
que amputa o horizonte,
para que os que nascem na barca
sejam os filhos da vida
perfilhados por Caronte.
Petrifica-me a mão que não vejo,
porque morreu-me nos olhos
o desejo...
Comentários
Um beijinho d eluz serena.