Hipnagogia
Pousei os meus passos
no muro
de onde eu fitava os sonhos
e sorri,
despi-me da nudez
e entreguei-me à noite
plácida e altiva,
antes que o céu caísse.
O olhar deixei-o incólume,
apenas enublado
esporadicamente
pelas claras águas da imensidão,
que tingem
como quem respira.
Voltei-me
e vi ao longe a minha figura
que chegava,
ladeada de sonhos
e prospectos
onde se anunciava a partida.
Tinha já um pé sobre o muro
e um outro
sustendo um mundo ausente.
Respirei
uma única vez,
inalei resquícios de vazio
temperados com nadam
e nas folhas vazias ficaram
uns sonhos
que à sombra da vida
respondi,
talvez...
no muro
de onde eu fitava os sonhos
e sorri,
despi-me da nudez
e entreguei-me à noite
plácida e altiva,
antes que o céu caísse.
O olhar deixei-o incólume,
apenas enublado
esporadicamente
pelas claras águas da imensidão,
que tingem
como quem respira.
Voltei-me
e vi ao longe a minha figura
que chegava,
ladeada de sonhos
e prospectos
onde se anunciava a partida.
Tinha já um pé sobre o muro
e um outro
sustendo um mundo ausente.
Respirei
uma única vez,
inalei resquícios de vazio
temperados com nadam
e nas folhas vazias ficaram
uns sonhos
que à sombra da vida
respondi,
talvez...
Comentários
Apesar de que nem do trampolim precisas.
Segue em frente e... tudo chegará a bom porto.
Beijos serenos.
Abraço
um beijo :)
Luta sempre pelos teus sonhos !
fica bem
Jokinhas
tomara eu exprimir-me assim!