Folhas vagas
Parados,
enlameados pés rescindem
com o sonho,
que brilha agora noutros olhos
e alimenta
algures
alguém.
A voz no cansaço,
ofegantes
encontram-se a caminho da vida,
reciclados,
pelas melodias trémulas
e silenciadas
por um dedo,
quase veneradas,
quase amortalhadas.
O círculo aperta
mentes fabricadas
e vozes inconstantes e alertas,
salivam-se palavras,
que caem e batem
num murmúrio aflito
ainda abertas
no frio chão de folhas de plátano.
E enquanto a mim não chegam
novas faces de gente,
velha
e puída,
guardo na retina o tacto
das mãos quentes
na vida
fria...
enlameados pés rescindem
com o sonho,
que brilha agora noutros olhos
e alimenta
algures
alguém.
A voz no cansaço,
ofegantes
encontram-se a caminho da vida,
reciclados,
pelas melodias trémulas
e silenciadas
por um dedo,
quase veneradas,
quase amortalhadas.
O círculo aperta
mentes fabricadas
e vozes inconstantes e alertas,
salivam-se palavras,
que caem e batem
num murmúrio aflito
ainda abertas
no frio chão de folhas de plátano.
E enquanto a mim não chegam
novas faces de gente,
velha
e puída,
guardo na retina o tacto
das mãos quentes
na vida
fria...
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beijos