Até já

Podia ser plágio ao slogan da tmn, mas não é...
Passo o dia, ou melhor, os dias a anotar histórias que não são histórias, são apenas situações que vejo, na esperança de vir aqui, ao blog, e digitar alguma coisa... De facto, por vezes acontece, mas são mais as vezes em que não consigo escrever, seja por falta de inspiração (ou seja, quando expiro) ou por falta de tempo (que pode ser entendido como desorganização)...
Algumas histórias, apesar de anotadas, não têm história e permanecem apenas como título no meu caderno. Outras possuem, se não carne e osso, alma. Abro o caderno, coloco o título no blog e ali vou eu, mergulho numa espécie de espiral e aterro no local ou situação que anotei, depois saio, novamente em espiral, desta vez acompanhado pelas personagens e trazendo comigo os locais e cenários (
hum, talvez isto explique a sujidade que por vezes encontro por aqui) para o meu lado. Depois, bem, depois as personagens após eu narrar o que vi, ganham vida e salta da minha história construindo a sua, saltam entre a história fictícia e a real (a meus olhos), pincelando aqui e ali com palavras que algumas vezes não sei porque as escrevo, mas apenas me dizem que tem que ser assim... Mensagens para alguém, sem se saber quem (muitas das vezes para mim)...
São infinitos os caminhos para chegar ao coração das pessoas (um livro, uma música, um olhar, um sorriso, um gesto, um toque, um silêncio, um ouvir, um escrever, um falar, etc.) e desbravar caminho, para que possa, neles e em mim, brilhar o amor (que é afinal o que tento escrever) e a leveza de se ser quem é...
(o que disto é fictício é real)

Comentários

Polly Jean disse…
Sempre confundivel, não é?
E as vezes acordamos e mesmo assim não deixamos de sonhar.

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