Sonhos e amigos
Fui visitado esta noite por amigos...
São amigos que não vejo há muito tempo, desde os tempos de liceu...
Apareceram em sonhos, muito lúcidos, e a surpresa de os encontrar foi tanta que quase acordei.
Falamos sobre coisas triviais deste mundo, porque é assim que vemos este mundo, do lado de lá, uma coisa passageira, uma etapa, que busca ligar-se ao mundo dos sonhos...
Fico a pensar na importância que (não) prestamos aos amigos, aos laços que se criam e desfazem, acompanhados pela expressão: "é normal, tudo muda"...
Sim, tudo muda (este espaço é para os mais eruditos citarem Camões e seus foliões lusitanos), mas por rotação normal da terra ou porque somos demasiado pequenos para caber mais alguém no nosso coração?
Talvez seja da música que estou a ouvir (Donkeytown - Mark Knopfler & Emmylou Harris), que me torna um pouco nostálgico, no sentido positivo... É como a saudade positiva, sem emoção, apenas a saudade de amigos, que amamos plenamente e desejamos que estejam bem, onde quer que estejam, movidos por esta forte e firme convicção de que, mais tarde, todos estaremos juntos, de uma forma ou de outra...
Cito Carl Sagan, no filme "Contacto", ao referir-se, na pele de Ellie Arroway (Jodie Foster), à imensidão do espaço e à distância entre planetas, povos, corações: "nas nossas pesquisas, chegamos à conclusão que o que torna suportável esta distância, este vazio, é o Amor"...
Deixo no final deste post lamechas, uma certeza, um dia, mais tarde ou mais cedo, poderemos olhar nos olhos os nossos amigos, presentes e ausentes, e mesmo os invisíveis, do lado de lá dos sonhos, terão rosto visível... Até lá, resta-nos amar, para dar sabor à vida...
São amigos que não vejo há muito tempo, desde os tempos de liceu...
Apareceram em sonhos, muito lúcidos, e a surpresa de os encontrar foi tanta que quase acordei.
Falamos sobre coisas triviais deste mundo, porque é assim que vemos este mundo, do lado de lá, uma coisa passageira, uma etapa, que busca ligar-se ao mundo dos sonhos...
Fico a pensar na importância que (não) prestamos aos amigos, aos laços que se criam e desfazem, acompanhados pela expressão: "é normal, tudo muda"...
Sim, tudo muda (este espaço é para os mais eruditos citarem Camões e seus foliões lusitanos), mas por rotação normal da terra ou porque somos demasiado pequenos para caber mais alguém no nosso coração?
Talvez seja da música que estou a ouvir (Donkeytown - Mark Knopfler & Emmylou Harris), que me torna um pouco nostálgico, no sentido positivo... É como a saudade positiva, sem emoção, apenas a saudade de amigos, que amamos plenamente e desejamos que estejam bem, onde quer que estejam, movidos por esta forte e firme convicção de que, mais tarde, todos estaremos juntos, de uma forma ou de outra...
Cito Carl Sagan, no filme "Contacto", ao referir-se, na pele de Ellie Arroway (Jodie Foster), à imensidão do espaço e à distância entre planetas, povos, corações: "nas nossas pesquisas, chegamos à conclusão que o que torna suportável esta distância, este vazio, é o Amor"...
Deixo no final deste post lamechas, uma certeza, um dia, mais tarde ou mais cedo, poderemos olhar nos olhos os nossos amigos, presentes e ausentes, e mesmo os invisíveis, do lado de lá dos sonhos, terão rosto visível... Até lá, resta-nos amar, para dar sabor à vida...
E, claro, da minha parte, a tentativa de afirmar, viver e escrever, que o que existe é amor...
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