Pedras revoltas
A noite voltou a ser dia,
as nuvens que a encobriam sorrindo
eram apenas os olhares
mordazes
de quem não as viam.
Tocou suavemente na tarde,
entoando despedida,
e garganta ferida
por palavras não ditas,
mas sentidas,
não escritas,
mas vividas...
É a voz da Lua que chama
e filtra as palpitações azedas da noite,
nas mãos de quem suas mãos ajudou
pende agora arfante
um açoite...
A Lua negra e revolta,
face de três escarpas e densa barreira ausente,
não alcança o ténue e fino cortar
da vida em mim a brotar,
mesmo a chuva nasce
e cai dos sonhos em tépida sinfonia,
tudo isto porque o amor suspirou
e a noite voltou a ser dia...
as nuvens que a encobriam sorrindo
eram apenas os olhares
mordazes
de quem não as viam.
Tocou suavemente na tarde,
entoando despedida,
e garganta ferida
por palavras não ditas,
mas sentidas,
não escritas,
mas vividas...
É a voz da Lua que chama
e filtra as palpitações azedas da noite,
nas mãos de quem suas mãos ajudou
pende agora arfante
um açoite...
A Lua negra e revolta,
face de três escarpas e densa barreira ausente,
não alcança o ténue e fino cortar
da vida em mim a brotar,
mesmo a chuva nasce
e cai dos sonhos em tépida sinfonia,
tudo isto porque o amor suspirou
e a noite voltou a ser dia...
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