O sorriso no olhar
Quando no escuro
brilharam pela primeira vez,
teus olhos sorriram.
Escalando este muro
e estocando ao de leve a altivez,
teus olhos sorriram.
Sorriram apenas
como se me abraçassem,
viessem de longe,
distassem ao meu sonho mil veredas
e seria eu cansaço
na noite,
nas estrelas.
Mas eu sou abraço,
elo algures de uma corrente
imaginária e longínqua,
que une os fios invisíveis
dos corpos que possuo,
um etéreo e navegante
o outro peso,
errante...
E o escuro torna
como serpente,
como sempre,
traz este esmaecer que me adorna
quando me divido
em gente,
e ausente.
E esta brisa
ou sonhar
que te embala o sorrir,
é mais que um soluçar
ou prenuncio do que há-de vir,
é a recordação
efémera
do que é teu destino,
o infinito...
Quando teus olhos sorrirem,
fecharem,
e na alma a felicidade nascer,
não é cansaço do tempo ido
sou apenas eu,
que tenta sussurrar,
no teu ouvido...
Meus olhos sorriem...
brilharam pela primeira vez,
teus olhos sorriram.
Escalando este muro
e estocando ao de leve a altivez,
teus olhos sorriram.
Sorriram apenas
como se me abraçassem,
viessem de longe,
distassem ao meu sonho mil veredas
e seria eu cansaço
na noite,
nas estrelas.
Mas eu sou abraço,
elo algures de uma corrente
imaginária e longínqua,
que une os fios invisíveis
dos corpos que possuo,
um etéreo e navegante
o outro peso,
errante...
E o escuro torna
como serpente,
como sempre,
traz este esmaecer que me adorna
quando me divido
em gente,
e ausente.
E esta brisa
ou sonhar
que te embala o sorrir,
é mais que um soluçar
ou prenuncio do que há-de vir,
é a recordação
efémera
do que é teu destino,
o infinito...
Quando teus olhos sorrirem,
fecharem,
e na alma a felicidade nascer,
não é cansaço do tempo ido
sou apenas eu,
que tenta sussurrar,
no teu ouvido...
Meus olhos sorriem...
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