Cego aos poucos a capacidade de te olhar.
O Sol que me entra pela escuridão do destino supera-se ao brilho que a tua Lua me traz à alma. Sei lá se é noite ou dia o momento em que os braços se rompem num abraço jamais saboreado! Ouço o silêncio que soluçou na tua silhueta, haverá voz para os que escrevem sem caneta?
Sou aos poucos mais vagabundo e menos sombra, ilumina-me por momentos com aquilo que te ofusca, aquece-me as mãos com que seguro a minha vida, porque tenho medo de abrir os olhos e tu seres um vulto reflectido nas paredes da minha alma.

Comentários

vieira calado disse…
Achei interessante.

Um abraço
Juℓi Ribeiro disse…
Miguel:

Obrigada pela amável visita.
Receber seu comentário
é uma grande alegria para mim.

Lindo texto!
Sensível, delicado, encantador...

haverá voz para os que escrevem sem caneta?

O seu generoso coração,
sua sensibilidade poética
e seu talento maravilhoso,
se transformam em uma voz
mágica e poderosa.
Encantando a todos os que
tem a felicidade de ler
seus belíssimos textos.

Um abraço fraterno e feliz
de sua amiga de além-mar.
Anónimo disse…
por palavras destas é que eu penso que a nossa alma é um património que nos é alheio. gostei muito de ler, miguel. desculpa não ter vindo antes, mas quero agradecer as tuas palavras n'a tradução. um abraço.
Smurfet disse…
Nossa belo texto, o texto de alguém que ama, mas tem medo que que isto seja surreal.
Anónimo disse…
Continuas a escrever maravilhosamente bem! :)
*.*
São disse…
Goooosstei.
Tudo de bom.
Anónimo disse…
achei interessante e muito bem escrito :)
Beatriz disse…
Ola Jose!
Um abraço diz tudo...consegue ler a alma de qualquer um..Nao tenhas medo...!Lindo teu texto. Parabens!!
Deixo um beijo e o meu sorriso!
Bea
C Valente disse…
Bela escrita
Saudações amigas
Monilis disse…
Oi Miguel,
Fiquei muito honrada com sua visita no meu blog.
Não tenha medo de abrir os olhos... a realidade é sempre a melhor resposta para quem tem coragem.
Belo como sempre!
Miguel

Que texto mais lindo e mais sentido.
Hei-de lê-lo até o decorar.

Sim, mais vagabundo e menos sombra para que a liberdade me prenda e eu não tenha receio de abrir os olhos.

Abraço

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