Pouso o alforge e a saudade escorre-me da face, encostadas ao sonho as cartas que carrego há milhares dos milhares que hão-de vir, suspiram pelo encanto do tempo que a seus olhos foge. São dicotómicas, plantadas por mãos invisíveis que cruzaram o céu nocturno, sorriram juntas sob um olhar estrábico que as fitava ao sabor de um verde-esmeralda. Algures, sim, algures para cá da realidade pernoito enquanto o Sol, ou qualque outro gigante, percorre as entrelinhas das minhas cartas. Pela areia que dança agarrada aqui e além ao vento, passaram anos ou segundos esmaecidos, que é cor de vida assim como quem de si mesmo se afiança... E o sorriso cansou-se, faltava pouco para que a luz, ou essa sombra que seduz, caísse do árduo e agreste espelho que sendo menos que um átomo foi dele a primeira centelha... Assolaram à costa deste caderno as pequenas letras tardias, fugidias, que me chamam há longos instantes bem do alto daquele fundo ermo. Traziam com elas algumas das tais, uns pequeno...