Pouco de mais resta que o menos ao lado do subtraente. Os caminhos acima do solo são percorridos sem caminhar, as órbitas caóticos de um universo multifacetado são apenas o olhar pela espiral descendente que nos leva de volta a nós próprios. Do que hei-de dizer, hoje, que o Sol nasceu a Este, sem o fazer para este, que vai já a caminho de um novo paradigma? Boa viagem.
Guardo o olhar que choveste, deixo as nuvens florirem nos pastos faustos do destino, tacteio mãos e escuridões em busca de um dorso com outras mãos. Curvam-se as curvas da estrada e as margens que me separam da madrugada. Empobrece-me o nada à sombra e resguardo da minha alçada, no noctívago sentimento de aguardar, à candeia ténue da Lua, o suspiro inaudível da vida no meu peito a ancorar...
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