Quantos sorrisos mais?

Paro,
inspiro um pouco mais de órbitas brilhantes
que bailam à minha frente.
O ar toca-me levemente
como se fosse, também eu, um pouco de vento
errante.
Enquanto este verde tapete ondula
a meus pés,
cruzo os braço e fecho os olhos,
que estradas tracei?
Que caminhos a vida,
sempre ela,
me pedem para percorrer?
Quantos sorrisos mais?

E enquanto este eu medita
e ao Sol a alma se deleita,
outro eu ressuscita…

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