É menino!
“É menino!” Esta Crónica do Nada pode ser lida no Correio do Porto, clicando aqui . É fácil esquecer que vai o Verão no pico (chora a sirene dos bombeiros em tom aflito) pela brisa fresca que me entra no carro, sem convite, mergulhando no meu turbilhão raciocinado de uma vida que se prende às nuvens e, sem elas, cai inanimada no meu peito. O dia leva-se assim, sem respirar, a eito. Aprendi que algumas frequências rádio não transportam no seu espectro a boa nova, ondulam no intuito perverso de nos querer fora do universo. Sintonizo a radiofonia até que o som me refresca como o ar corrente, por vezes ausente, e a leveza do instrumental, desconhecendo eu qual, orquestra-se quase por magia com o borbulhar cansado, anafado, do rio por entre as pedras da levada. Está ali um eu, novo, mais novo, inocente, em pé nas pedras, preparando-se para mergulhar por entre o calor da tarde das férias grandes, o que fizemos às nossas crianças gigantes? A profilaxia tem um traçado, o fugir por entre c...