Saturo a ausência de estratos
perfilo-me à chamada de uma vida 
vejo-os ali, soçobrados, cegos,
pendidos pela força dos seus egos,
onde cairá a chuva que me leva ao pó
onde
chuva
só?
Trino as estrelas do firmamento
há em ti todo o lamento
rosáceas que se querem para o mundo
sem que as prendam um momento.
E eu, saturado,
aguento caloricamente o verão arado
pelos dias frios que me austero,
eu estou quem quero,
porém se de mim me disserem,
já não tens idade,
sorrio,
os anos que por mim passam são apenas uma tarde
no dia que na palma da mão se arde.

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