A sobriedade da companhia da estrada, escura, enquanto o asfalto resvala para debaixo de mim.
A paisagem encerra o mesmo encanto porque apenas eu sei que é noite, ela vê-se despida dos dias por não saber que o ocaso que me vê nascer é um fugidio amanhecer.
Vou tranquilamente adormecer o corpo e viajar para onde me queira levar o vento ebulido que sopra bem cá dentro de mim.
Se ao menos fosse Inverno e, eu, pudesse multiplicar o infinito pelo eterno...

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