Cedros

Traz-me no regresso, se não te esqueceres, meia parte da lua ou um quarto de sol. Caso sobre troco, vê-me se chega para duas ou três estrelas. Se não houver nada, dá-me apenas um abraço quando estiver a chover e nós nos tentarmos abrigar debaixo de um cedro. Se não existirem cedros, porque deram lugar a urbes, anda comigo de mão dada nas ruas calcetadas, saudamos por quem nós passe, e recordaremos que nesta vida o silêncio quando é substituído pelo olhar fundo no reflexo dos sonhos nos teus olhos vale, de facto, ouro.

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