O frio altera-se entre o vento e o sol caldo que cai no chão e me prolonga sobre cimento, pedras, terra, pelo de cão e minúsculas partículas de vida, as mesmas que nos rodeiam. Há caminho pela frente. Longas avenidas entre montanhas, lá, onde devem morar os Garrinchas deste mundo, todos os dias, Torga sabia que o Natal é quando o homem quer. E este quer. Natal. Um adro de igreja que resguarde o frio e o convide a tornar-se calor de lareira. Dá-me um pequeno mundo, de varandas sobre um caderno e, lá, deixa-me sobrar de sombra sobre velas.

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