Corre-me
por entre os pingos
as vidas que teimo em viver,
dos sonhos às promessas
que anoitecem antes da lua nascer,
voltados os sorrisos
e as mãos
que tocam, indelével, dedos sem dono
como perdidos que estão sem o saber
a liberdade e o abandono.
Ainda que não o vejam, olhos,
há mais mundos entre as palavras que de si soluçam,
operando produtos entre somas
num misto de resultados proibidos
onde o quociente quer que comas...

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