Finalmente, pelos passos que o frio foi dando, parecem ter nascido gotas de um calor que ecoam como passos numa rua estreita, ladrilhada pelo tempo com rugas de passos cansados, que me deixam passear pelo vazio, como quem tacteia na escuridão sabendo que vai encontrar respostas às perguntas que ainda não sabe que vai fazer.
Vou caminhando, ainda que não a pé, por todas as veredas que sei existir.
Há sempre alguém que ergue um sobrolho e me convida a entrar para o calor de um abandono, não que doa solidão, mas porque faz falta um pouco mais de vácuo onde já nada existe.
Somente não existindo se sabe que o destino será bem vindo.

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