Ainda não sei se chove. Apenas ouço o baralhar da rádio. Sem qualquer mecanismo de identificação (que não seja levantar o rabiosque) do tempo que faz, o que fazia sei-o, presencialmente, o que fará acabarei por saber, deixo-me levar pelo guarda-chuva e preparo-me para ir salpicar a chuva com um pouco da minha imaginação. É que a rua pode até ser de asfalto, mas os meus pés calcam é terra, monte, pastos e ainda que seco, deixo-me levar pelo molhado das plantas que me encharcam a alma até ao joelho.

Comentários

Lua disse…
chuva é algo que não tem faltado aqui pelo meu Algarve...é pelos anos em que não chove...
Mas traz uma nostalgia...

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