Houvesse na vida uma réstea de mim,
uma silva que me prendesse
ao caminho que a paisagem pariu.

Quando teceu o retalho
da mente que me cobre,
ninguém viu,
que há apenas de mim
peito arfante e cheio
de vida,
tão longe do fim.

Comentários

Anónimo disse…
é verdade, miguel. por vezes, não nos reconhecemos onde estamos. a poesia leva-nos de volta a nós :) um grande beijinho e uma óptima semana. fica bem.
Achei lindo este poema, parabéns!

P.S. - Sem dúvida, os fãs do Mark Knopfler já sabem que vem aí um excelente trabalho. (Ainda não ouvi, mas já sei que vou adorar! Ele é o "Deus" da música! E depois... virá um concerto que é o mesmo que dizer... um dia muito feliz!)

E venham muitos dias felizes!!!
Beijinhos :)*

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