Cordas

Tenho as mãos frias,
vazias,
num sorriso que desponta na madrugada.

Percorro-te quando as tuas cordas ondulam,
onde o teu trinido
e dedilhar
me fazem chorar...

Comentários

Anónimo disse…
Este seu poema fez-me lembrar aquela canção muito antiga de Francisco José.

Guitarra toca baixinho
que alguém pode escutar
só ela deve entender
so ela deve saber
que estou falando de amor

Cantam os grilos no campo
e um passaro no ramo
ninguem dorme nesta noite
e menos ela que agora
escuta riachos e suspira.

lá...lá....lá...:)

Nem sempre o sol pode brilhar,mas ele está sempre à espreita por uma nesga da nossa alma.
Silvia Madureira disse…
Chorar...ao dedilhar as cordas requer uma grande sensibilidade...e penso que é um choro mas de alegria porque é a união da música com as nossas recordações mais profundas.

Beijo
José Lopes disse…
O trinar da guitarra que eu tnto gosto de ouvir, aqui vertido em palavras.
Cumps
tikka masala disse…
Que bom encontrar um poeta na blogosfera! E o livro est� a vender bem? Parab�ns e felicidades.
Uma pessoa como tu nunca tem as mãos frias e vazias porque elas estão cheias de uma grande alma.
Whispers disse…
Que lindo poema
Hoje me sinto assim de maos vazias....gostei do que li voltarei:)
Beijos mil
Whispers

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